25 de agosto de 2010

O engraçado...

...é que sempre me vejo em quem ou no que tem mais coração.
Passional, sentimental? Sim, pode ser. Não me envergonho de agir horas com o coração, horas (raras) com a razão. O que importa de fato é agir. É me lançar nesse precipício diário que é o minuto que antecede o futuro e viver o presente como se de fato, ele fosse algo que possa me surpreender. E quem sabe pode? Quem sabe se eu estiver disposto a continuar a ver que tudo pode ter mais emoção.

Gosto de venenos lentos, de dor que desatina sem doer mas que dilaceram meu peito e meus pensamentos tal qual a lâmina de um carrasco. Prefiro sim, mais a noite que o dia, mais carro do que pés, mais palavras soltas que poesia e mais loucura ao marasmo dos seres medrosos, prefiro amores de um minuto com intensidade de anos do que amores de anos com emoção vazia. E é nessas horas que vejo que meu caminho não cabe no trilho de um trem. Preciso de opção, de várias, de trilhos que façam curvas onde eu possa me mover e ter em que segurar. E se quiser saltar, que a cada parada eu viva novas emoções à espera de novos bondes.

Tenho dias chuvosos incriveis, dias de sol perfeitos, noites acompanhado que são indescritiveis, noites solitário mais ainda... Vivo, na certeza de que sempre posso esperar algo. E que meu cigarro me acompanhe, pois não vou parar de fumar. Que minhas músicas estejam sempre por perto, pois preciso viajar. Que a caneta e o papel sejam o pão que mata a fome e não apenas que alimenta. Que algumas pessoas estejam sempre ao meu lado, pois preciso delas pra me proteger, de mim mesmo.

E que o tesão seja sempre meu guia... por tudo e por todos.

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